Descança o sol, sobre as altas montanhas verdolengas da pacata comunidade; alguns cristãos de terno e biblia na mão, ja saem de suas casas depois do cansado dia de trabalho, para o diário culto.No boteco homens emprueirados dos moveleiros locais, entorpecem o esqueleto com o liquido adorado por eles.Nos quintais das velhas casas amadeiradas, as senhoras de casaco de lã, colhem da horta o acompanhamento para o jantar.
Mães apressadas e atrasadas, buscam seus filhos na escolinha.Então sobe a lua charmosa, incutindo em seus adoradores as maravilhas da noite.Em frente a antiga casa do vovô assoviador, reunem-se a molecada para a predileta brincadeira de pique-esconde, a intrepidez busca os mais medonhos esconderijos noturnos.Alguns aproveitam para provar do primeiro beijo atraz dos limoeiros tão comuns por ali.Amores em fulga são contemplados pela lua, e as estrelas.Ves outra ouve-se o grito de uma mãe chamando para o jantar, aos poucos todos se vão; aos poucos as luzes da cidadezinha se apaga, e o sil~encio incorpora o vento seco.Alguns vultos surgem na calada da noite, não se pode destinguir eficazmente, somente o ponto de luz oubrazido docigarro na mão.Aqui nesta comunidade, existem pessoas que dormem ao sol, e existem pessoas que reagem a lua, minha cidade, minha comunidade...
